Sonhos também são cinzas

Calou-se uma voz em mim...

Parou o relógio...

O outono... ainda com folhas pelo chão!

Calou-se uma inquietação em mim...

Diante da nefasta realidade,

a ilusão se foi... com o vento!

Calou-se o beijo ensaiado...

de rápido nada ficou.

Calou-se a voz do meu coração.

Calaram-se os meus olhos,

diante da partida.

Secaram-se as lágrimas.

Cinza ficou a alma...

Entristeceu meu espírito.

O colorido perdeu o sentido.

Morreram-se os sonhos,

o riso,

o vigor,

a força,

morreram! E juntos também o meu coração.

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 08/04/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2897206