Existência efêmera
Como uma serpente lisa e sinuosa,
a vida nos escapa sem perdão, e a cada dia a existência efemera
do humano, que não atinge uma geração distante,
vai ficando apenas na recordação dos viventes atuais
que são como viajantes de um trem sem direção.
Percebe-se apenas sinais daquilo que será futuro
enquanto que iludidos com infinitas possibilçidades
busca-se encontrar, longe de nós, uma sensação
que nos torne eternos ou eternamente felizes.
É a vida tudo que temos, mas ninguém ainda não foi capaz
de definir com presição o modo correto de se viver
pois todos querem algo inalcansável, a utopia do prazer supremo
a ausência do perigo, da dor, do medo do desconhecido...