Solidão II
Nesta noite de outono, lá fora esbranquiçado está.
Uma forte neblina envolve no silêncio a cidade adormecida,
Eu aqui compartilho minha amiga melancolia.
As horas vão se definhando aumentando meu fardo,
A solidão me parece uma arma que para mim se aponta.
Mas, tai uma senhora, que pra mim não é bem quista.
Manter-me-ei bem distante desta tal solidão.
O cenário lá fora, é triste de se olhar.
E aqui dentro, se olhar, é triste.
Mas dentro deste que aqui dentro está,
A solidão não pode entrar. (FCS)