A TUMBA DO DESANIMO

Se existo nunca fui autônomo,

Minha estadia é deserta sem você,

As tormentas a cada dia se somam,

As bonança deixam sempre a resolver,

Como fosse a tumba do desanimo,

Minha alma refloresce na miséria.

Me constrangem as formas de prazer,

Quando a presa, alimenta a minha fera,

Se destruo é por falta de opção,

Fosse eu o arrimo da humanidade,

Desfazia as contendas sem motivos,

Encorajava os amores postergados,

Iluminava as trevas por incumbência,

Remanejava as mentes mais deturpadas,

No entanto sou um peso sem medidas.

Minhas forças quase sempre desviadas,

Alimento os hospedeiros peçonhentos,

Edifico o mal está da velha estrada,

Mas não perco o meu fiel objetivo,

De crescer em espírito iluminado,

Pois o cego, não o é exatamente,

Pelo fato de ter os olhos vazados,

Não querer enxergar é cruciante,

E para tudo nesta vida tem saída,

Busco a luz no instante desta treva,

Com a certeza,

De que é Deus quem me conduz.