EM TEMPO

De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água

Sede do pecado mais inquieto, alma por alma, no palco da vida

Quando o pano sobe, e o limite da lógica se abre, ao como se vê

Da hora do desejo expressa, a mágica dança de um sentido inequívoco

Pelas veredas mais ocultas, fonte do suor que tange as madrugadas

Quando o narrar do momento é como um céu exangue que se desnuda e veste

Nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens como o imaginário

Em que somos o instinto dado pelo prato preparado de nós mesmos

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 07/06/2011
Código do texto: T3020248
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