Amargo doce!

Não sabia qual a idade dele. Sabia da sua visível velhice, mas não dos seus números. Não era necessário saber. Necessário era ouvir o que o velho dizia. Mesmo amargurado, mesmo falando com rancor suas palavras ainda soavam como música e sua boca ainda cheirava a doce e a manhãs frias...

Ainda!