Escrever
Já se disse que escrever é sangrar?
Um sangue que sacia sedes e ganas. Que na mais curtida verdade transforma o sonho, a loucura, a solidão. Nem sempre indolor, escrever, por vezes mata. Ou, na maioria das vezes, faz a alma se iluminar. Imensa solidão, mar de felicidades e outros lugares-comuns...
Fluem letras, palavras, sentidos, auto-recompensas, lágrimas. Também carinhos e afagos, mesmo a custa de sangue, de dor. Permanentemente inquieta, a vida do escrevente sorve todas as últimas gotas de sol e todas as visões da noite.
Já se disse que escrever é sangrar?