Nao poderia ter um equivalente,
ou consequente,
o que vai dentro do meu peito,
batendo forte,
como o mar raivoso, turbulhento
numa feroz tempestade,anunciada!
E eu sempre estou , claro, por perto dele,
absorta, e sozinha...
Acompanhando todo o espetáculo da fúria
que transborda também dentro de mim...
Iguais dentro e fora, na tempestade do meu ser!
Iguais no dia e na noite,
no som e na calmaria...
O espetáculo, por dentro e por fora!
O que é fúria  fenômeno da natureza,
Esta minha, que precisa gritar,
bater forte nas pedras,amedrontrar, se jogar!
Ir e vir em ondas gigantescas até se
esgotar de pensamentos... 
E por em versos na areia da praia ,
em conchas do mar!
Só que, as vezes, trago muito mais,
porque nem tudo é natural,
o que depositam na gente!
E no mar....



Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 30/06/2011
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