FIM DE LINHA!

 

 

Tantas tragédias, tantos crimes,

Tanta incompreensão.

Tanta desonestidade, tanta desverdade,

Quanta comoção!

Eu já nem sei se esses fatos

denotam o início ou o fim da linha

que separa o bem do mal.

Quanto desacato!

Seria a culpa, minha?

Um corpo caído no chão.

Um morto no frio.

Uma criança assustada...

O vazio!

Terror no banco...

De súbito a morte!

O poder no tranco

A lei do mais forte...

Governo desacreditado

Sem comando, abalado!

Na lixeira imunda

Um bebê que chora.

Maternidade infecunda

Um rostinho que implora.

Segredos, mistérios...

O caos se avizinha.

Na boca, vitupérios,

Será o fim da linha?

SALVE-SE QUEM PUDER!

 

(Milla Pereira)

 

 

 

 



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FIM DE LINHA

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