Ele

Um instante de confusão, de difícil aceitação da distância e um nó na garganta que me dava vontade de explodir todos os sonhos. Sentia, talvez, que toda aquela angústia fosse embora com os litros de lágrimas derramadas junto a dor da saudade e dos sonhos pelos ares.

Mas... Vem ele. É ele, mesmo. Só pode ser! E como consegue, mesmo a tantos quilômetros de distância, acalmar minhas aflições como quem passa a mão pelo meu coração com leveza e suavidade só para levar qualquer tristeza?

E como suas palavras e metáforas, tão simples, conseguem me fazer entender qualquer razão?

E toda aflição se vai. A saudade, claro, permanece. E eu conto as horas para poder ver, abraçar, beijar e, principalmente agradecer por ser parte de mim. Por me tornar um ser humano melhor...

Doce. Não poderia ser outro.