ILUSÃO

Prosa poética “ILUSÃO”

Ele disse que era meu amigo, que eu tinha razão de estar tão revortado e que o mundo, e não eu, tava errado. Ele sabia o que dentro do peito me ardia; ele dizia as palavra que eu queria escurtá; não me censurava em nada, parecia realmente sê um amigo certo no momento exato para minha revorta aliviá; me ouviu, e ao meu lado, por argum tempo em silenço caminhô; não me deu conselho e não era chato como meus pai. Com ele havia aventura e muitas, muitas loucura. Logo aprendi a fumá e me sentia homi, apenas porque um pedaço de veneno na boca sabia a carregá, antão veio as bebida e mais revortado a cada dia me tornei. E naquela noite fria, dispois de outra briga com minha famía, ele novamente tava lá; com as palavras que eu queria escutá; e me perguntou. Ocê que voa e esquecê todos que lhe fazem chorá. Ele havia me ensinado a bebêr e também fumá e naquele noite ensinaria a me drogá; foi uma viage que nunca esquecerei. Meu corpo leve bailava no ar, me senti livre, poderoso e só queria a cada dia mais longe vôa, mas, agora as viage tinha preço, e era arto para mim pagá, não havia outra maneira; comecei a roubá e aquela droga já não era tão forte; com ela não conseguia minhas viage realizá, antão outras mais forte fui expermentá. Nos degrau da vida comecei a decliná, e vi meu jardim transformá num canteiro de espinho. Perdi meus amigo; e meus pai pelo disgosto, em um ano, dez invelheceu. Então, porém tarde, descobri que aquele que me ensinou a fumá, bebê e inté me drogá, na verdade, não e era um amigo, mas sim o “TRAFICANTE”, que acabou comigo.

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