OutOnO
Desce um Outono soturno
Por entre vales de abandono
E o verde é triste
Castanho
Faz-se de cinza
Medonho
Mas se atentares bem no Sol
Pousado nesses tons de prata
Num repouso da cascata
Num remanso do regato
Pressentirás outro Outono
Aquele que faz verde a mata
Aquele da vida o retorno.