NA PRAÇA

O dia esta quente, depois de uma semana com temperaturas baixas,o sol

resolve brilhar um pouco vergonhoso,pois ainda é inverno.

Por volta das oito horas comecei a caminhar,já não sei ao certo quantas voltas já fiz nessa praça.São quase dez horas e ainda estou por aqui.

Observo desde o primeiro momento que cheguei um homem,sentado em

um banco na praça,percebo que a tristeza aflora em seu rosto,ele tem

em mãos,um pequeno bloco de papel e uma caneta,ao andar percebo

que escrevi algo.Fico curioso,aproximo-me,com um comprimento físico de

cabeça ele acena que posso sentar-me ao seu lado.Pergunto-lhe:

-Sobre o que escrevi?responde-me:

-Sei lá,pensamentos vazios,acho eu.

-posso ler?

O mesmo entrega-me o bloco de papel.Olho atentamente o que esta escrito.

"Que culpa tenho eu,por inteiramente entregar-me,e que culpa tem você, por se deixar levar por esse carinho.

Conto-lhe que chorei de saudade,nesse momento só queria que fossemos amigos com sempre fomos,se erramos, por favor esqueça,se a magoei perdoe-me,pois todas as minhas já a perdoei.

Quando se sentir só chame-me, amigo ainda sou.

Quando estiver sem sono,angustiada,a calor fugir,o frio insistir, não temas a solidão.Lembre-se,aquele anjo que te mandei um dia,para cuidar-te,ainda aí se encontra e agora é seu."

vieira de andrade
Enviado por vieira de andrade em 30/08/2011
Reeditado em 30/08/2011
Código do texto: T3191019
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