NA PRAÇA
O dia esta quente, depois de uma semana com temperaturas baixas,o sol
resolve brilhar um pouco vergonhoso,pois ainda é inverno.
Por volta das oito horas comecei a caminhar,já não sei ao certo quantas voltas já fiz nessa praça.São quase dez horas e ainda estou por aqui.
Observo desde o primeiro momento que cheguei um homem,sentado em
um banco na praça,percebo que a tristeza aflora em seu rosto,ele tem
em mãos,um pequeno bloco de papel e uma caneta,ao andar percebo
que escrevi algo.Fico curioso,aproximo-me,com um comprimento físico de
cabeça ele acena que posso sentar-me ao seu lado.Pergunto-lhe:
-Sobre o que escrevi?responde-me:
-Sei lá,pensamentos vazios,acho eu.
-posso ler?
O mesmo entrega-me o bloco de papel.Olho atentamente o que esta escrito.
"Que culpa tenho eu,por inteiramente entregar-me,e que culpa tem você, por se deixar levar por esse carinho.
Conto-lhe que chorei de saudade,nesse momento só queria que fossemos amigos com sempre fomos,se erramos, por favor esqueça,se a magoei perdoe-me,pois todas as minhas já a perdoei.
Quando se sentir só chame-me, amigo ainda sou.
Quando estiver sem sono,angustiada,a calor fugir,o frio insistir, não temas a solidão.Lembre-se,aquele anjo que te mandei um dia,para cuidar-te,ainda aí se encontra e agora é seu."