INVERNO: CINZAS E CARVÕES!

Alegro-me em dizer: é findo este inverno!!

Coitada de tal estação que de só mencioná-la

arrepia em mim esta alma de poeta.

De malas prontas já está e seus estragos a fazer;

De minha janela seus sinais com pesar os posso ver.

Labaredas de fogo insaciável destroem o que era pastos verdejantes que por ela se transformara em secura e feiura;

e de forma tão voraz jaz em cinzas e carvões.

Eis que ouço deste canto o choro canto a crepitar;

são as árvores que deste que é seu dia;

tenta o fogo resistir...

Os pássaros com seus ninhos a proteger,

Desventura-se sem proteção um novo rumo a correr.

Eu aqui entristecido sem poder nada fazer;

Aguardo com anseio minha adorável estação

Tudo novo se fará com as primeiras chuvas a cair,

A natureza deste inverno de cinzas e carvões

eu desejo ver renascer.(FCS)

Escrito no dia 21 de setembro (dia da árvore), um incêndio florestal devastava(e ainda devasta)aréa de pastagens e o pouco de mata em nossa pequena cidade)

Nando Poeta
Enviado por Nando Poeta em 22/09/2011
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