O hóspede e o menino.

A arma era do pai, mas a alma, saiba Deus!

A maldade anciã, embalada no manto,

de um anjo menino

Sua veste infantil só um corpo

o cárcere de um espírito condenado

Chora o menino o fardo pesado

não pôde mais conviver com o hóspede indesejado

era o corpo e o espírito tão incompatíveis

qual porção de miasma em pote de mel

Quem pode prever a missão de um filho?

Era só um menino... e não suportou.

caíram as paredes do calabouço e o mal veio à tona

através do menino, que se libertou!

À sombra retorna, o espírito vadio

E nos braços do amor, lá se vai o menino!

Ao encontro da sorte que aqui, não encontrou.

RENATA FIDELIS
Enviado por RENATA FIDELIS em 03/10/2011
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