SEMPRE VINTE - SEMPRE QUARENTA    
 
Manha de sábado,céu nublado
Pé na estrada, pista molhada,
Tormento, transito lento.

Uma moto vai na marra,
Um monta e outro empurra,
Uma  BMV, uma Brasília muito velha,
Não para, e não quebra.
 
Volume de carros na cidade,
Sempre vinte, sempre quarenta,
Mantém sua velocidade...
 
Terra da garoa, tem seu véu,
Vista para o alto, arranha céu,
Nas suas calçadas  enxurradas,
Roupa molhada.
 
Que fuzuê,
Parada a marginal Tiete,
No campo não tem semáforo,
Terra molhada, cheiro de mato...
 
 
Imagens Google

 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 16/10/2011
Código do texto: T3279709
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.