Que porque de te ter

Vem cá, deixa que eu te conte...

Achei milagres naquelas fotos.

Iminente foi a pureza que nelas me olhaste, tanta, que me sanaste as dúvidas...

Se doente ou carente, convenço-me da ineficácia de qualquer remédio.

Me amar em tua boca, imprescindível, porém inócuo, porque tudo quanto desejo é encontrar o soar do amor teu a tocar em cada abraço.

Deixa então, que me previna, com dias bem vividos, e com noites mal durmidas, e com amores bem feitos e ignorados defeitos.

Pra que jamais ames, sues, penses, beijes igual às suas épocas de meninice.

Porque um amor, amor, inesquecível, nasce de um amor, que aprendeu a amar com os outros amores, com nós pecadores, obedientes desperdiçadores...

fizeram a vontade de Deus.

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 30/12/2006
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T332306
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