Que seja antes do pôr do sol
Acorda e revira-te sobre os lençóis,
Busca um aconchego
Nos abraços imaginários,
Entre solitários travesseiros.
Ao ver-te sozinho, geme de profunda dor.
Dor que tenta manter em segredo.
Chora tua alma, na escuridão da noite.
Pois o vento, lá fora, é música contínua
De que o tempo passando está.
O sol nascente do dia seguinte,
É o ponteiro deste relógio
Que marca os dias findos.
Tão findos, que o colorido do arco íris,
Após uma refrescante chuva,
Não pode suavizar.