Que seja antes do pôr do sol

Acorda e revira-te sobre os lençóis,

Busca um aconchego

Nos abraços imaginários,

Entre solitários travesseiros.

Ao ver-te sozinho, geme de profunda dor.

Dor que tenta manter em segredo.

Chora tua alma, na escuridão da noite.

Pois o vento, lá fora, é música contínua

De que o tempo passando está.

O sol nascente do dia seguinte,

É o ponteiro deste relógio

Que marca os dias findos.

Tão findos, que o colorido do arco íris,

Após uma refrescante chuva,

Não pode suavizar.

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 08/11/2011
Reeditado em 09/11/2011
Código do texto: T3324358