Olhando pela vidraça
Dentro e fora chove morna e mansamente... Nem triste e tão pouco alegre é a chuva E assim vai ela Encharcando a terra Que em carne viva sofre...
Restam poucas folhas verdes nas bananeiras Que contrastam com os fiapos finos e pardos que restaram Daquilo tudo que era.
O vento gelado parece despentear a coitada Deixando-me triste, mas não choro.