Descanso

No olho do furacão a minha vida roda, gira, se perde, delira. Estou cansado do balanço da vida e desejo a inércia das dunas desérticas. Quero encontrar a paz dos jardins floridos e o amor phileo perdido no espaço, preciso noutra vida descansar, pois esta existência me cansa por inteiro.

Anseio pelo canto dos pássaros, pela canção clássica da donzela, pelo som das harpas celestiais, anseio pela eternidade. E se algum dia, numa sorte sem medida, eu encontrar este afã, descansarei sem medo e viverei o amanhã sabendo que a minha paz é ter uma alma sã.

Profano
Enviado por Profano em 02/12/2011
Reeditado em 02/12/2011
Código do texto: T3368130
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