Amor Gélido

No espelho vejo uma feição duvidosa e apreensiva, uma interrogação sobre o teu amor.

Não há leveza nas tuas juras sentimentais, nem paz na eternidade que prometes, o nosso futuro, sobre o qual tanto falas, parece que nunca vai existir, tamanha é a incoerência que quase sempre demonstras.

O teu amor é gélido, é morbido, é um cemitério! A tua frieza me assusta, ao passo que minhas perguntas me consomem.

Mas em meio a este jardim de flores mortas eu deixo a vida seguir seu curso, pois não tenho eu o poder de detê-la, porém todas as minhas indagações serão esclarecidas no amanhã, onde o futuro revelará o teu verdadeiro afã.

Profano
Enviado por Profano em 05/12/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3373113
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