O amor quando chegou, esvaziou-me e preencheu-me da minha amada.

Tranformou-se no sangue de minhas veias e penetrou em minha pele.

Penetrou em todas as parcelas do meu corpo.

Minha amada é assim, tão próxima de mim, mais próxima que eu mesmo de minha própria alma.

De minha amada não me lembro jamais, pois a memória existe para quem está ausente e ela vive em mim.

Não sou um intervalo dentro do seu corpo.

Nela renasço e revivo sem precisar morrer.