Alma de poeta

O poeta traz no peito um coração ardente que bate descompassadamenteem busca de novas emoções.

O poeta brinca com o mar, nas noites de luar, o horizonte infindo...

O poeta tem alma cabocla, como se a magia que sai da sua boca passasse ao papel num momento ímpar.

O poeta sente na boca o sabor do amor rejeitado, inacabado...

Não se dar por vencido, luta com todas as forças para viver seu mais bonito sonho. Despe-se entrega-se ao abandono.

O poeta sabe contar as estrelas no céu a brilhar. Entende o mistério de conjugar o verbo amar.

O poeta não espera acontecer...

Acorda os sonhos adormecidos que esqueceu de sonhar.

Vive a esperança no amahã que virá.

A natureza das cinzas renascerá.

Não haverá destruição, nem tampouco poluição.

E o poeta triste ao ver o sonho findar, depara-se com a realidade que jamais quer aceitar.

E na sua alma tão grande de valente sonhador, acredita firmemente na força do amor.

Poema publicado na Antologia Poética Revelações Brasileiras 2001- Shan Editores. Porto Alegre-RS.

val cunha
Enviado por val cunha em 17/01/2012
Reeditado em 20/01/2012
Código do texto: T3445879
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.