Rei de mim...
Tua existência me faz tão feliz!
Teu jeito de enxergar o mundo...
de ir além sempre...
Não sabe como sonho em tê-lo em meu caminho! Nosso amor que as vezes, parece uma lenda, um mito.
Decifra-me ou devoro-te
és o enigma da Esfinge...
Como pôde Edipo decifrar-me e
tornar-se rei de mim? Dominando-me
pertencendo-me... Mergulhando fundo no meu mar tão profundo de mistérios, no baú dos meus segredos mais ocultos, meus tesouros escondidos. Desvendando cada pedaço desse labirinto que se tornou meu coração.
Agora vens e se apossas dele?
Fazendo-te dono!
Me jogarei no precipício do teu corpo,
na beira do abismo do teus olhos,
no escuro desse sentimento
você será minha luz...
Devora-me então... Já que não pude devorar-te... assim decifrada.
Me faz tua escrava ou
dá-me o posto de rainha.
Me aperte em seus braços, me possuas!
Sugando-me a alma,
roubando-me a estrela
levando-me a vida
tornando-se Rei de mim!