O AMOR

O amor não tem limites ou cortesias. Entra sem bater, usurpa de uma extensão de sentimentos ,abocanha todas as nossas vontades e amotina as nossas almas nos segregando e apropriando do nosso leme e do nosso Eu.

Abalroa as nossas incertezas deixando-nos a mercê dos fragmentos esfarrapados da ilusão. As vezes toma moradia em nosso ego por longos períodos.,até e as vezes, eternamente, mas, quando vai embora deixa-nos uma cratera imensurável de profundez. Pode ate voltar algum dia, conquanto, não com a mesma densidade e formação. Se perde pelos meandros do nunca igual. Quando menos se espera, lá esta ele de novamente esparramado em nosso divã cerebral, sorrindo , zombando e nos deixando mais uma vez abobalhados cheio de esperanças.

E mais uma vez somos despojados da soberba e da ufania a degustar do néctar dos deuses ou mesmos do fel dos masoquistas ou dos sadomasoquismo deste encantado amor...ou não,porém, quem não vive sem ELE...