Mulher Delícia, Mulher Sertão

Inebriante silhueta, iris verde

Contrastando o lusco-fusco daquela ainda preservada paisagem

A cútis agraciada pela beleza mais brasileira,

Jambo.

Acolhe-me na volúpia do seu bel prazer

Enveredando em substancial madeixa,

Cuidada por não mais que velha escova.

Exalando nenhum Chanel, feromônio ímpar,

Seu.

Entoada em canções ao bico do sabiá.

Confunde-me em teu corpo por debaixo da chita bordada à luz de lampião.

Deusa da Terra, Mulher Delícia

Deusa Astarte, Mulher Sertão

Adriano Amorim
Enviado por Adriano Amorim em 07/03/2012
Reeditado em 07/03/2012
Código do texto: T3540020
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