E você, qual tua obra ?

Onde vais tu ? Dedo em riste, olhar áspero, o semblante desfigurado em contraste com seu " risca de giz", corte perfeito. Prisioneiro em seu bólido blindado, esconde-se na parafernalha eletrônica de seu painel procurando talvez algum resquício de prazer que sua voracidade material tratou de cultivar. Sedimenta a obra de tua vida no alicerce da discórdia.

Qual felicidade esta, enclausurado em palacete rodeado de subterfúgios anti-invasores.

Seus entes já não lhe servem mais.

Pleitea a margem positiva como cão de rua vira lixo.

Planta alegria neste coração, intente bons pensamentos e cortesia, usufrua da singularidade de uma amizade verdadeira. Sê bom. Ame !

Trate esta existência com o mérito da providência divina, afinal ninguém está aqui por acaso, e o fim, é vala comum !

Adriano Amorim
Enviado por Adriano Amorim em 22/03/2012
Reeditado em 23/03/2012
Código do texto: T3569527
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