da vida. (PRA SORVER NUANCES)
Dos bravos índios
Que estranhos se misturam
E se configuram,
Essa mistificação de seres.
Das dores,
E dessa maníaca loucura,
Os feitos.
Dos sacros e dos gastos passos,
Os espasmos e os grunhidos da fé.
Da rasura superficial,
De toques, cheiros e cores,
E da amargura de sabores,
Essa psicótica mania.
Desse mar caleidoscópico de vidas,
Que se cruzam, perpassam e que passam.
A imensidão, toda intensa e vivida.
Da riqueza de nuance,
Dos detalhes, das texturas e dos temas,
As músicas, as cenas e os poemas.
E da mistura liquidante que encena,
A cena comum, vivida, comprimida, assimilada,
Difundida, fundida e dividida,
Em cada ser.