DESPEDIDA

Não foram as flores, o perfume, ou o som mudo daquele grito.

Havia sal nos olhos que o tempo separou, um eco imortal.

Mãos perdidas, vazios, os sonhos de esperança.

Campos desertos e vento de outono soprando.

Darcila Rodrigues
Enviado por Darcila Rodrigues em 27/05/2012
Reeditado em 07/12/2014
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