Prece em prosa poética

Nesta manhã, antes de o Sol nascer e revelar seu esplendor, dirijo-te com fé a Ti, meu Senhor!

Entrego-Te uma vez mais minha vida. Guia-me e protege-me.

Faça eu sempre Tua vontade e possa ser de ajuda aos meus semelhantes, constantemente, para minorar os males de sua humana condição advenientes.

Abençoa-me como sempre o tens feito e possa eu seguir no bom combate, com a coragem vivificadora dos justos, contra a iniquidade perpetrada por ignorantes seres , plenos em maldade.

Se eu enfraquecer e tombar no Caminho que estou a percorrer, alevanta-me e concede-me mais forças para combater e aniquilar as mentiras e perversidades dos vis adversários.

Ilumina-me sempre mais a inteligência – que por bondade me concedeste. Dá-me condições de expressar, através de raciocínios e argumentos irrefutáveis, o que escrevem abjetos seres, demonstrando carência total de dignidade.

Siga eu de fronte erguida, e possa sempre agir de forma a não me envergonhar, no futuro, de minha vida e possa entregar-te, ao final desta jornada, uma alma límpida e boa, de um ser que não viveu à toa…

Ouve, meu Pai, mais esta minha prece: rogo-te contrita, por meus irmãos que a Ti não recorrem, pois não Te conhecem: com Teu Divino Manto, protege-os, pois padecem !

Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 30 de Maio de 2012