Plágio.
Do reverso ao avesso, me perco no meu desejo
Descontrolo tudo em meu viver, ao crepúsculo do anoitecer
Sombras do dia!
Uns de alegrias... Outros de tristezas...
Alguns a revelia, de ambos em harmonia.
Refaço idéias... Revejo pensamentos...
Às vezes cresço, mas por muito nem quero crescer
Me pego ao meu apreço, em ser eterna criança, em meu simples viver!
Sou o plágio de meu pai... Sou o plágio de mim mesmo...
Mas sou o plágio de todos, que caminham ao lado,
de meu franzino viver!
Quando ontem eu dormi, se fez o rumor de meu viver
Dormindo profundamente, encontro fogueiras e luzes
Que atormentam o meu viver
Ardo nas sombras da fogueira
Renasço na divina luz de minha’lma
Perco o jeito louco de sofrer
Renasço na força de um novo viver
Quero só alegria!
Me das somente alegrias, em meu franzino viver
Vejo o sinal, no ruído que cortava o silêncio
Despertei meu coração, as vozes dos sorrisos!
Não quero mais adormecer não
No gozo da dor de meu pobre coração
Se vier fogo, que seja o da paixão!
Porque deste, se tiver que apagar
Eu apago, com o orvalho de meu coração
Ele pinga gota a gota, de meu humilde coração...
Mas este fogo, não me queima mais não!
Tudo é plágio... Tudo é rima...
Mas provem de nossos lindos corações!
Eu amo a vida e sou feliz, plagiando todos vocês.
Em suas eternas alegrias, destes teus simples viveres.
Fernando A. Troncoso Rocha.