De dias...
Carlos Edyl
Nos olhos minguantes antes do seu sono
Como se fosse saudade, a gente se matava
Pelas calçadas, ruas e esquinas
De uma estranha cidade.
Acordamos com estrelas
gritantes
alertando a agonia
da noite decadente
Exigindo de nós
aparentemente saciados
uma mínima recomposição
como se prontos
para o novo dia que amanhece
Mas, na verdade
Continuaremos
Na mesma onírica realidade
Onde tudo nos acontece.