De dias...

Carlos Edyl

Nos olhos minguantes antes do seu sono

Como se fosse saudade, a gente se matava

Pelas calçadas, ruas e esquinas

De uma estranha cidade.

Acordamos com estrelas

gritantes

alertando a agonia

da noite decadente

Exigindo de nós

aparentemente saciados

uma mínima recomposição

como se prontos

para o novo dia que amanhece

Mas, na verdade

Continuaremos

Na mesma onírica realidade

Onde tudo nos acontece.

Carlos Edyl
Enviado por Carlos Edyl em 08/02/2007
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