Sexo frágil

Sonho-me, por vezes, cavalgando em determinada direção, agarrando comigo algum objetivo. Trajada de prata, com uma espada aguçada em mãos, pronta para ser empunhada. Distante da monotonia da vida urbana, afastada das obrigações pré estabelecidas pelo 'sexo frágil' que carrego como um fardo. No meu corcel, sou indestrutível, comando tropas e destroço exércitos a troco de justiça e honra! Não é sede por cinzas ou ambição por prestígios, é uma avidez pelo limite, uma corrida contrária às imposições da coletividade. Penso que toda mulher carrega dentro de si uma vasta ânsia em expor sua força perante o intragável padrão no qual estão submetidas.

Bruna Maia
Enviado por Bruna Maia em 26/06/2012
Reeditado em 09/09/2018
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