Precipício
Enorme silêncio! Gorgoleja trepido em meu coração
Cicatriz e mistérios rodeados, de magoas em vão
Louvor de uma estúpida dor
Sou arquiteto menino... Sou poeta do amor...
Faço versos de guerra ao triste desamor
Nesta luta me suicido, lanço-me como um torpedo
Atrás do bom grado da vida com todo amor
Está em minha alma... Está em meu espírito...
Na letra cumpro os ritos do tempo
Desabrocho em pétalas, todo meu amor
Desabrocho em pétalas, toda minha história
Nem repouso, mesmo no tudo tão diverso
Ubiqüidades de meu ser! Sou do universo.
Em alma de criança a viver
Exalo fragrâncias, a quem possa inalar meu ser
Aos pés de vocês, eu convalesço do mal antigo
Em sentimentos de grandes amigos
Tapo meus ouvidos, as tristezas que tu me deste
Adejo que tinha graça, ao afeto que tu me deste
Conheci teu coração, em grave e doce adoração
E assim nasceu o meu desejo, de perpetuar nossa linda emoção
Flame! Eu abro as velas de meu coração
Ouço a voz do meu destino, em busca de minha paixão
Levo amor em doce e grave adoração
Aos humanos que rodeiam minha vida, em eterna púbica linda paixão
Enleio e de surpresa, faço sutis afagos aos seus corações
Fernando A. Troncoso Rocha.