Bolhinhas
Sou bolhinha, somos bolhinhas
Ah doces bolhinhas!
Embriagas meu ser, em eternas poesias
Sou viciado! Dopo-me todos os dias...
Canto sorrindo, canto chorando,
por ter um coração louco e desvairado
Amo a vida e tudo que ela me traz
Só deixo pra traz, o que me da dor, em meu humilde pensar.
Nas bolhinhas da alegria, eu rolo como criança em eterna elegia
Por ter alma de criança, vou morrer e me enfartar
Nos braços de um louco frenesi, do doce amar
Nessas doces bolhinhas que vem e vão, com as ondas do mar
Quem sabe um dia, vem uma bem forte e morro nela
E renasço nos sonhos dos deuses
Embriagado da mais pura campangne
De almas delirantes e inconseqüentes
Nas suas suaves e doces bolhinhas deste lindo oceano
Ah bolhinhas, como eu as amo!
Fernando A. Troncoso Rocha.