Maquina do tempo
E nas asas do tempo
No tique-taque dos relógios
As horas se passam
Frias e infindas
As cores se misturam
Num bailado alegre
Sem poemas nem flor
Meu coração se questiona
Prisioneiro e divagador
As horas passam
O corpo permanece
Bendita inercia
(Ou seria maldita?)
Que mantem a paz
Ou esconde a luz
De um tempo que passa
Horas a fio
Dias a rodo...
Tic-tac-tic-tac...