Transitoriedade do Ser
Eu não vou sufocar meu grito de dor!
Nem entorpecer minha angústia
com sonoros e falsos sorrisos.
Também me nego a cultivar desamor;
Já que o amor é atemporal,
E se não o sinto, não vivo!
Vou bradar aos quatro cantos,
Que novamente estou só!
E que a noite apenas a solidão me visita,
Quero chorar, perambular em meio ao nada
Com os cabelos em desalinhos.
Hoje estou triste...
E minha alma está cansada!