Viagem ao mundo de minha’lma.

Eu sobrevôo o espaço... Renasço na noite fria...

Reergo na mente vazia e recrio minhas fantasias!

Dor! Linda dor...

Alegria! Linda alegria...

Amor! Lindo amor...

No silêncio enorme de meus desejos

Me banho a luz da lua!

Sorrio as estrelas e vejo o fim do universo

No céu lá adormeci... No céu lá fiquei...

Há doce piscina, trepida de meus desejos.

Fiz-me arquiteto, do poeta menor

De meus simples desejos!

Torpedo suicida, de meus únicos desejos

De corpo queimado, aos teus desfiladeiros

Em que choras e sorris no horizonte imenso

Ah grãos pequeninos, que nasces em mim!

Nas letras... Nos tempos...

Ou do simples universo!

Universo, serás o inicio e o fim, de minha’lma em meus sentidos?

Ou esquife de meus desejos voltados pra vida?

A vida é traição?

Não, saúdo a matéria que passa

Liberta da carne que um dia extinta

Há tantos suspiros... Há tantos desejos...

Sobrevivo ao meu jardim

Pois a casa era uma prisão, de meus mais simples desejos,

Perdidos em meu coração.

Brinco com o tempo, em minha eterna ilusão

Que seduz minha’lma, as opressões, de seus simples corações.

Continuo viajando, enquanto a eternidade não vem.

Fernando A. Troncoso Rocha.