O lenço vermelho

Estava lá esquecido no chão.

Jogado fora ou perdido?

Ela não sabia.

Pegou_o e o enrolou no pescoço.

Vermelho,da cor do pecado.

Da cor do sangue que corria em suas veias,

bombeando o coração e proporcionando_lhe a vida.

Quem seria o dono?

Não importava,alguém o veria ali pendurado,

flamejante,esvoaçante,e o reconheceria.

Vermelho,da cor da paixão,

que muda a cor da vida.

Vermelho da cor do Flamenco,

que desperta a imaginação de quem sente.

E ficaram os dois,lenço e moça a esperar o dono.

E ele veio,o reconheceu.

A puxou para si,através do lenço,e seus corpos se tocaram,

e ficaram quentes como a brasa.

E seu rosto ficou rubro, como o lenço.

Regina Sorriso
Enviado por Regina Sorriso em 03/12/2012
Código do texto: T4016845
Classificação de conteúdo: seguro