Mulheres II.
Mulheres aviões sem asas.
Fogueiras ingênuas e sutis.
A mim são de pura beleza!
Teu afeto faz vidas... Teu afeto eterniza seres vivos...
Rosas sublimes, em nossos viveres!
Teus espinhos nos sangram
Mas cicatrizam...
Seus corpos têm graça musical
Nas formas de nossos simples desejos.
Inspiradoras de nossos pecados
Que nos distanciam do lindo paraíso.
Mas sou de carne e pela carne vivo!
Grave adoração de meus desejos
Cujo meu coração, se perde em meus medos
E em seus desejos!
Assim nascem os nossos desejos
Do puro amor, em nossos corações.
Emoções na voz de meus desejos
Na bela sina que desconheço.
São montanhas tranqüilas e fortes
Que afagam meus sonhos, em seus lindos sentimentos.
Curvo-me, a doce e adorada imagem
Que brilham como as estrelas.
És sublime, por suas belezas e quentes como o sol.
Fernando A. Troncoso Rocha.