Estrela.
Muitas estrelas, andavam aos céus a procura da felicidade.
Outras a espera de admiração.
Em torno da busca de uma doce ilusão.
Em torno de um brilho, que não lhes pertencem.
Perdem-se em eterno conflito, sem razão!
Na busca do brilho perfeito.
Encantam e alegram com tanta emoção.
Algumas ficam cegas, à tamanha intensidade de brilho.
Distante do brilho que passo, por algum tempo desgovernado, sem muita emoção.
Tempo este como passageiro perdido, em alguma estação.
Entre conflito e angustia, a espera de um simples vagão.
Perco-me, entre o brilho das estações.
A espera de um trem, a lugar algum!
Perco-me, ao dilema de ter que brilhar, ou não.
Neste dilema a convulsão desgovernada de meu humilde coração.
Faço minha guerra sem sangue.
Com minha pena em mãos.
Apenas tento escrever poemas, com meu coração!
Fernando A. Troncoso Rocha