Ao poetAmigo Chico Espinhara

Chico era um dos Meus

amigo que partilhava

nacos de tira-gosto

já sem gosto;

junto com a poesia

fria de desgosto.

Fosse noite ou dia

lá vinha Ele

com um andar manso

calmo como um fim de tarde

em busca de um descanso

para a paixão que no peito arde.

Sobre a cabeça um boné

dá à proteção a calvície inicial

sob esta um cérebro

de um Poeta genial;

de rimas fortes e aguerridas

bálsamos para os desencantos da Vida.

Poeta Bendito!

te maldigo.

Por que foste?

Tão temprano desta lida

que a vida bandida nos legou;

deixas-te viúvas Diones, poesias, tristezas, alegrias...

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 18/01/2013
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T4091155
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