Coração.

Prisioneiro de um peito!

Ânsia humana de virtudes,

Ânsia de defeitos.

Na solidão de sua voz, sente!

Ri! Chora! Encanta! Desencanta! Ama!

Gozo cruel, triste ou feliz.

A cada aurora que passa, enlaça!

Preso ao teu peito,

porquanto teu corpo se satisfaça.

Até, o crepúsculo divino de teu corpo,

padecer em seu leito eterno.

Fernando A. Troncoso Rocha.