"POVO ZÉ"

Vamos falar da vida, dos pseudos moralistas,
Que se vestem com o terno do preconceito
Mas que mesmo assim são eleitos,
Pelo povo Zé, que se diz insatisfeito.
Vamos falar do massacre da carne, da angústia que corrói a mente.
Desse habitat diferente, apropriado para animais irracionais,
Mas que aconchega “bicho” gente.
Vamos falar dos anjos que se escondem
Nos semblantes assustados das crianças, que não tiveram infância.
Inocentes e pobres diabos abandonados,
Ícaros, que tiveram suas asas derretidas antes mesmo de voar.
Pois o seu fadário pela Sociedade está marcado,
E como fatalidade, mergulham na marginalidade.
Sem ninguém se importar.
Vamos falar do ser humano, que já não se cumprimentam mais.
Da mão amiga que ficou estendida no ar,
Do abraço sem emoção, da despedida sem lágrimas.
Vamos falar de um Deus “imaginário”, Verdadeiro.
Que acreditamos existir. Um Deus que muitos ignoram
E usam como cartão de credito para enganar os seus fieis.
Vamos falar do “nada”, do infinito, do belo, do desconhecido.
Que tal falar do por do sol? Das estrelas, da imensidão do mar.
Tudo foi ele quem criou e muitos ainda ignoram. Que absurdo!
Vamos falar do badameiro,
Que separa o lixo para sobreviver.
Vamos falar dos “ratos” que deveriam está nesse lixo,
Mas frequentam o Plenário e feito parasitas,
Sungam o sangue do povo Zé que serve de degraus
Para que esses “ratos” cheguem ao topo das suas hipocrisias
Envolvido pelo manto negro do poder.
“Está tudo errado”

“Enquanto os homens não se conscientizarem, jamais poderemos viver.
Dignamente”,

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Veríssimo Júnior
Enviado por Veríssimo Júnior em 30/01/2013
Reeditado em 14/04/2013
Código do texto: T4113345
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