Uma rosa qualquer.
Entre o outono e o inverno, me reponho!
Tento ser uma rosa,
no jardim de milhões de rosas.
Sofro aos vendáveis, em meus próprios espinhos.
Mas sempre surge a brisa, e recomponho!
Equilibro-me em meu caule,
encima de meus espinhos.
Como equilibrista, sorrio ao sol e as estrelas.
Mas sempre com meus espinhos.
Neles, passaram varias gotas,
de alguns orvalhos.
Marcas de meu choro!
Mas como a rosa podada, sempre desabrocho,
em mais uma bela rosa.
Sorrindo ao sol, lua e estrelas...
Fernando A. Troncoso Rocha.