Falácias poéticas.
Sou pobre, em minhas falácias.
Poeta que não faz poesias
Escritor que não escreve
Amigo sem muitos amigos
Amante sem amante
Amoroso sem receber grandes amores
Carinhoso sem milhões de carinhos
Pentes de meu ser!
Desnuda tua quimera
Porque eu não quero ser
Mais um pobre poeta, que não sabe escrever
Inermes de um rio
Que se dizem maiores, que o oceano
Em que tudo arrebenta
Em vossos reinados
Inermes a correntes de um rio
Fortes como o gelo
Espedaçados e inertes ao derreter!
Fernando A. Troncoso Rocha.