Outdoor da fama.

Litígio de nosso próprio ser.

Indomável ao nosso próprio ser.

Masturbação ao nosso coração.

Sombra aveludada de nossa alma.

És um poente, de quem te olhavas,

Pungente ao tédio dos que te olham.

Contam-se histórias sem tanta história,

Adquiridas em diversas histórias.

Vai-se aos céus e desces ao inferno,

Ao ingênuo de quem te olhavas.

É, mártir! São, arrepios! É, amor! São, sonhos!

A todos que te apreciam...

Na crista dos escolhidos, sorri a quem te olhavas!

Volúpia sem pensamentos de quem te olha.

De olhos desencantados, em fazer seus olhares ao sol-posto!

Figuro aos olhos teus, em que tu sonhas,

Na sombra de teus rastos, sobre nossos olhos castos.

Fervente e benfazeja fama...

És pervertida em nossas tímidas almas!

Pesam-me agora... Contam-se histórias...

De tudo que quis e não tive!

Mas que tudo que tive,

Muito eu não quis!

Desgraça da fama, em que se perde minh’alma,

Pervertida a tantos encantos!

Fernando A. Troncoso Rocha.