Morte.
Sombras de um passado, sem memória.
Era anjo... Virei carne!
Desta carne, aprendi ama-la.
Desta carne fui feliz e sou feliz!
Com esta carne, cultivei lindas flores.
Ah rosas que carreguei...
Apunhalas-te meu coração, em viris vezes!
Com teus espinhos sangrei, gota a gota!
Embriagado em teu perfume.
Doce anestesia... Que se fez em meu pranto!
Hoje de coração limpo e alma lavada...
Digo-vos... Tenho medo!
Deste medo do passado, sem memória.
Beijo-te a boca, e te faço juras de amor.
Até que a minha morte, nos reencontre!
Fernando A. Troncoso Rocha.