Luz

Ah, luz da minha vida

sabes que és a luz da minha vida?

Apenas a tua lembrança

adoça lembranças amargas

Destoa pensamentos ruins

E ilumina os cantos opacos

De uma alma entristecida

E pensando

Que foram necessários

Tantos tropeços

Tantas lágrimas e tantos sonos forçados

Para que pudéssemos nos olhar pela primeira vez

Hoje

Não acredito em coincidências

Pois já ultrapassaram o limite

Da casualidade natural

Acredito, sim

Que nos atraímos

Dentro desse universo

Longo e lânguido

Que insistiu em nos afastar mesmo tão próximos

Mas o que é para ser há de ser

Então, te espero aqui

De braços abertos

Flores no travesseiro

E perfume nas mãos

Que ventos mornos te tragam

A tempo e em tempo

De nos sentarmos na grama

E assistir ao nascer do sol...