Uma Eternidade de Amor

Nas tediante ruas desta cidade, impulsionam ao mero relento vigorar a alma de minha amada que de tão por sua natureza exuberante fez do meu coração saltitar por longo período de segundos fatalicos de uma aceleração.

Com a sua boca fervente ao encostar-se a meus lábios fazem por um só florescer de paixão como me poderia atenuar perante ela com um grande encantar, sempre lançando um olhar tão esplendoroso que se faz por comparar a mais bela das luas, beleza tal igual a se por diante de Vênus fazendo-a se ofuscar, aumentando ainda mais o meu amor.

Esquematicamente fui a ousar-me ainda mais, coloquei em mente como seria o nosso amor é por mais que eu esboçasse a reação amorosa em sua fronte não me enxergaria e por então fiz por um romance o meu maior ato mental e insano de meu destino, assim, me pôs em sua apreciável e relevante aparência o cantar dos pássaros a pedir-lhe um sopro de amor ao alcance da flor onde empunhava em sua mão delicada e pura.

Más, não me fiz rogado pela sua nobreza reluzente, na realidade dos olhares fui atrevido em dar uma prova de meu amor, ao ir a seu humilde quarto e ao dar uma flor em pergunta, como tão graciosa e tímida não se declinou em me dar um cálice, tive de me repousar e sair do leito antes de maior repulsa por uma fatal rejeição e foi quando ao meu virar ela veio a pôr a sua pluma singela em meu ombro e disse-me: - não saberei como lhe devolver o favor de meu encantar, logo deixo para sua lembrança mortal este ato de minha nobreza... Não me julgue mal, pois ao amar você estou a largos tempos de expectativa – como posso me repulsar após esta agressão de meu coração em que esperava a muito, retirei-me de seu aposento e declamei por todas as brechas dessa cidade o nosso amor afim que todos escutassem que ali passavam, deixando-a na sacada de seu palácio com um enorme brilho nos olhos.

E com um gesto de balançar a mão, que mais era comparável a uma pluma das mais belas rapinas, me dizia que deveria voltar a mais tarde para nós relacionarmos ao nosso amor.

Alex Fonseca
Enviado por Alex Fonseca em 26/03/2007
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